Solicite a alocação de blocos IP de acordo com a necessidade de sua instituição de origem.
Diante do anúncio feito pelo LACNIC e pelo NIC.br, de que as reservas de endereços IPv4 haviam chegado ao fim na América Latina e Caribe, a RNP decidiu publicar nova política de alocação de blocos IPv4.
A partir de setembro de 2020, serão alocados, na rede acadêmica, blocos para novas organizações usuárias de, no máximo, /26 (64 hosts endereçáveis), mediante justificativa, respeitando o período de seis meses desde a última alocação.
A RNP conta ainda com uma reserva capaz de atender a um número limitado de pedidos e reforça a necessidade de que as organizações implementem a transição para o IPv6. Assim, para toda alocação de blocos IPv4, são alocados blocos IPv6, um /48 por pedido.
Políticas de transição para o protocolo IPv6 são encorajadas pela RNP. Para isso, acesse o nosso guia para orientar as instituições nesse contexto de transição.
As organizações usuárias que se tornarem um Sistema Autônomo (AS), ao obter seu próprio ASN (Autonomous System Number), deverão solicitar os blocos IPv4 junto ao Registro.br e seguir as instruções para aguardar liberação em fila de espera. No atual cenário de esgotamento de blocos IPv4, conforme noticiado, a partir de 1/12/2021, a RNP não fará transferência direta de seus próprios recursos de numeração IPv4 para atender a essas situações, uma vez que esta ação impacta nas políticas de roteamento de agregados no backbone acadêmico e traz um custo de implementação elevado. Dessa forma, seguiremos fornecendo trânsito IP para as organizações usuárias detentoras de ASN, tanto em IPv4, como em IPv6.